- Ano: 2016
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Fotografias:Steve Lancefield
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Fabricantes: Cantifix, Cellotex, GEZE, Glazing Vision, James Latham, Thermotec
Descrição enviada pela equipe de projeto. O lote, localizado nas fronteiras de Essex e Suffolk, foi uma granja destruída pelo fogo na década de 1950. Consiste em uma coleção de edifícios de granjas que formam um pátio. A peça central do lote com vistas sobre a paisagem rural é um celeiro de grandes proporções.
Com uma planta em forma de cruz e uma coleção de espaços menores que o rodeiam, o intuito era proporcionar um refúgio para diferentes atividades agrícolas sob um mesmo teto. O complexo do celeiro é o legado do movimento da fazenda modelo.
Os clientes compraram os edifícios em um estado de ruínas. Tendo vendido sua propriedade nas proximidades de Colchester, decidiram residir em um motorhome durante a construção. David havia trabalhado em um projeto anteriormente e essa foi a decisão natural de um arquiteto.
O celeiro é uma estrutura da lista e reforma contemporânea que requer grandes acordos de planejamento com as autoridades locais.
Um grande componente das reformas consistiu na remodelação da cobertura. As telhas de ardósia e materiais de madeira foram resgatadas de outras estruturas agrícolas no local que estavam muito deterioradas para serem restauradas. Com o objetivo de permitir que a estrutura existente fosse vista internamente, ajustou-se aos padrões modernos de rendimento térmico. A cobertura é uma "construção de teto quente", o que significa que todo o isolamento encontra-se no exterior da cobertura, sobre uma nova estrutura em madeira.
As paredes externas estavam isoladas com lã de ovelha e revestidas com madeira de lariço. As aberturas originais foram simplesmente fenestradas com o envidraçamento posto por trás da linha externa da parede. Grandes portas de correr envidraçadas sob medida, preenchem as varandas, permitindo vistas a partir do pátio aos campos abertos. Duas aberturas zenitais de 3 metros quadrados permitem que a luz do dia penetre profundamente no interior dos espaços centrais de 8 metros de altura.
Durante o processo de projeto decidiu-se que os espaços fossem os mais abertos possíveis. Quando necessário, as divisões e telas foram projetadas como móveis independentes em escala. Esses são construídos a partir de folhas de compensado de madeira de bétula e organizam os espaços proporcionando privacidade para banheiros e áreas de dormitório.
Um lembrete do passado agrícola do celeiro é a iluminação, que funciona utilizando interruptores existentes e ocultos dentro da estrutura original, junto a grades metálicas existentes e uma nova marcenaria.
Os pisos de concreto polido fluem por todas as partes, com juntas de piso de 10 milímetros alinhadas à demarcação espacial. Uma caldeira de biomassa é assistida por um sistema de ventilação mecânica e recuperação de calor que recicla o empilhamento de ar quente nos espaços mais altos.
A paisagem e plantação refletem os espaços internos e foram mantidas de forma simples, com o cultivo de flores silvestres e pavimentação de tijolo recuperado do complexo existente.